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O Que é Saúde Mental? Uma Abordagem Infanto-Juvenil

O Que é Saúde Mental

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• Arquivado em: Dicas para Parentalidade • Soluções comprovadas

Hoje, mais do que nunca, se popularizou o debate sobre saúde mental. Você provavelmente conhece alguém que toma ou tomou remédio para algum transtorno mental. Certamente, ao menos já ouviu falar de alguém que sofre de ansiedade ou depressão.

Mas o que é saúde mental? A Organização Mundial da Saúde (OMS) fornece uma definição não muito precisa, mas compreensível: um estado de bem-estar, que permite ao indivíduo concretizar seu potencial, lidar com as pressões da vida diária, trabalhar de maneira proveitosa e contribuir para sua comunidade.

Saúde mental de crianças e adolescentes do Brasil

Vale mencionar que essa definição não restringe “saúde” a “ausência de doença”: ela está condicionada à boa situação da pessoa nos campos físico, mental e social.

No caso de jovens e crianças, seria intuitivo dizer que a saúde mental é um estado mais fácil de atingir do que entre adultos: em regra, jovens têm menos pressões da vida, ainda estão descobrindo pouco a pouco seu potencial, bem como as competências para trabalhar e contribuir para sua comunidade.

Essa é a percepção que muitos pais têm sobre o que é saúde mental de seus filhos – uma preocupação secundária, que poderia aparecer e ser combatida só num momento posterior da formação da criança, conforme aparecessem preocupações mais “adultas” e menos banais.

No entanto, estatísticas recentes e confiáveis (Organização Mundial da Saúde, setembro de 2018) revelam dados globais preocupantes a respeito:

  • Metade dos transtornos de saúde mental começam aos 14 anos, mas não são corretamente detectados e tratados;
  • O não tratamento desses transtornos faz com que eles persistam na vida adulta, reduzindo o potencial e o bem-estar do indivíduo;
  • Depressão é a nona causa principal de doença e invalidez entre adolescentes no mundo;
  • O suicídio é a terceira maior causa de mortes entre jovens de 15 a 19 anos.

Como a falta de saúde mental pode impactar o jovem brasileiro?

Os transtornos de saúde mental do estudo citado são de diferentes tipos: depressão, ansiedade, transtornos alimentares, comportamentos impulsivos, psicoses, suicídio e autoflagelo e transtornos comportamentais.

O brasileiro deve ter preocupação acima da média mundial para cuidar da saúde mental: o país é líder global nos transtornos relacionados a ansiedade e é o quinto colocado entre os países que mais registram casos de depressão.

Os números são de um estudo da OMS de 2017, que diz respeito a adultos e a jovens.

Mas como chegamos a esse ponto? Como são tratados os problemas de saúde mental no Brasil? Vale a pena saber um pouco sobre a história da saúde mental.

Infelizmente, a história da saúde mental no Brasil é marcada por décadas de tristes episódios de incompetência e crueldade, seguidas de uma melhora apenas relativa.

A maior expressão do fracasso em endereçar problemas de saúde mental no Brasil talvez seja a Colônia, manicômio fundado em 1903 em Barbacena, Minas Gerais.

De 1930 a 1980, autoridades mandavam internar pessoas no lugar por motivos arbitrários. Os pacientes eram submetidos a superlotação, desnutrição, condições insalubres e maus tratos. Na época de maior lotação, o recinto chegou a registrar 16 mortes diárias. Não à toa, é comparado ao genocídio judaico na Alemanha no livro Holocausto Brasileiro, da jornalista Daniela Arbex.

As políticas de alienação por trás da Colônia e de muitos outros manicômios mostraram-se catastróficas. Por isso, teve origem o movimento antimanicomial, que até hoje exerce sua influência nas políticas públicas de saúde mental.

Essa vertente tem importância na história da saúde mental no mundo inteiro. Surgiu na década de 60 e ganhou mais força no Brasil nos anos 80, com o enfraquecimento da ditadura. No fundo, o movimento questiona o que é saúde mental e como lidar com ela.

As atuais residências terapêuticas e centros de assistência não buscam isolar da sociedade alguém com transtornos mentais. A moderna abordagem busca o correto diagnóstico e o tratamento, junto com a integração de portadores de doenças mentais à sociedade – ainda que como cidadãos não completamente capazes e sob observação profissional.

Levando em conta a definição de saúde já citada (com componentes físicos, mentais e sociais), pode ter havido melhora em como se lida com a saúde mental no Brasil, mas ainda existe um longo caminho pela frente.

Saúde mental de crianças e adolescentes do Brasil

Como os pais devem ajudar na saúde mental dos filhos no dia a dia?

A falta de estruturação do governo para suprir garantias e serviços básicos é um obstáculo em vários sentidos. A violência, a desigualdade e os problemas econômicos provocam pressões muito superiores às que seriam razoáveis para o bem-estar social, por exemplo.

Além disso, não há políticas efetivas de promoção de saúde desde a infância: o fomento ao esporte e à educação ainda são insuficientes.

Por fim, a maioria da população sequer sabe o que é saúde mental para tomar providências individuais.

Por isso, os meios que uma família pode contar para cuidar da saúde mental, especialmente dos filhos, é estruturando-se, informando-se e agindo em conjunto. Abaixo, algumas dicas de saúde mental.

Cada vez mais, é necessário investir ativamente em rotinas mais saudáveis. Na relação com os filhos, é do interesse dos pais passar o seguinte recado: cuide de sua saúde mental!

Os períodos-chave do desenvolvimento de um jovem são os três primeiros anos de vida e a adolescência. Em ambos os períodos, há desenvolvimento significativo de corpo e mente. No entanto, é na adolescência que os hábitos e potenciais passam por mudanças definitivas.

Já existe evidência de que jovens que são condicionados a usar o celular estão mais propensos a desenvolver transtornos de ansiedade e desenvolver uma piora drástica na concentração para tarefas diárias importantes.

Por isso, uma das dicas de saúde mental é administrar o uso do aparelho. Instruções para não usá-lo em sala de aula ou durante a realização de atividades e disciplinar limites de horário são boas medidas. Quanto mais cedo implementadas, mais chances o jovem tem de se habituar.

Estudos de diversas instituições de pesquisa no mundo indicam, ainda, que incorporar atividade física à rotina ajuda a evitar problemas como ansiedade e depressão, bastante relacionadas ao sedentarismo, entre outros fatores.

Uma análise abrangente de estudos sobre o tema mostra que 150 minutos de exercício físico moderado por semana reduz em 32% a probabilidade de reduzir depressão.

Como já foi mencionado, a depressão se manifesta em larga escala no país – é um dos grandes problemas de saúde mental no Brasil. Por isso, merece um comentário à parte.

Trata-se de uma doença extremamente complexa. A tristeza permanente e a falta de estímulo são os principais sinais, mas o portador de depressão pode manifestar sintomas no humor, nos hábitos e de maneira física.

São vários sintomas possíveis, com intensidades variáveis. Por isso, o diagnóstico pode passar batido por médicos “físicos” (pediatras, hebiatras, neurologistas e outros especialistas) quanto por psicólogos.

Havendo suspeita da doença, a família deve dedicar atenção especial, consultando profissionais da saúde confiáveis até ter certeza sobre ela se manifestar ou não.

Saúde mental de crianças e adolescentes do Brasil

Além disso, os tratamentos frequentemente combinam terapias psicológicas e uso de remédios. Como cada organismo reage diferentemente aos efeitos dos remédios, encontrar a dose ideal pode demorar meses de adaptação, que exigirão apoio familiar ao paciente.

O uso de antidepressivos de modo correto (tempo e doses adequados) reduz pela metade o risco de recorrências em episódios depressivos, de acordo com artigo dos professores Quirino Cordeiro, Leandro Michelon e Homero Vallada, ligados à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo na época da publicação.

O mesmo artigo estima que entre 30% e 45% dos pacientes tratados pelo tipo mais intenso de depressão apresenta uma resposta inadequada aos tratamentos iniciais; 15% destes são resistentes à abordagem com remédios.

Portanto, não há medida exata de como cuidar da saúde mental no caso da depressão. O primeiro passo para combatê-la é buscar ajuda especializada.

Como cuidar da saúde mental dos filhos com o Famisafe app

Saúde mental de crianças e adolescentes do Brasil

Até agora, analisamos o que é saúde mental e como promovê-la no dia a dia. O diálogo doméstico e as boas práticas do cotidiano são indispensáveis para identificar e tratar eventuais problemas.

Mas o que fazer quando as influências sobre os filhos não são visíveis? Para um jovem, hoje, um telefone celular pode ser uma janela aberta para o mundo e um muro frio e intransponível para os pais.

O Famisafe pode ser um aliado valoroso para monitorar e cuidar da saúde mental das crianças e jovens nesse contexto. O aplicativo está disponível para download na Google Play Store (para celulares Android) e na App Store (para celulares iOS/Apple) e conta com uma interface limpa e intuitiva.

Mesmo quem não tem grande familiaridade com celulares e plataformas digitais conseguirá usá-lo. O aplicativo conta com diversas funções para monitorar o conteúdo e as pessoas com que as crianças mantêm contato virtual. Uma delas é a Detecção de Texto Suspeito & Conteúdo Sensível.

Saúde mental de crianças e adolescentes do Brasil

Essa ferramenta torna possível aos pais notar se o jovem sofre más influências ou tem contato com material que pode ser nocivo a ele – algo bastante valioso numa geração que já nasceu digital.

Também nesse sentido, o Famisafe permite aos pais consultar, em seu próprio celular, o Histórico de Navegação do celular das crianças. Assim, conteúdos impróprios, fóruns de discussão suspeitos e outros ambientes tóxicos da internet serão expostos à luz do dia e tratados de maneira saudável e responsável.

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Emanuela Souza

staff Editor