Não só os pais são responsáveis por uma fatia considerável da educação de seus filhos e os cada vez mais numerosos casos de violência escolar são prova disso. A escola também desempenha um papel importante nessa tarefa. E sem dúvida alguma, o entorno exerce grande influência no desenvolvimento da personalidade dessas crianças.

É preciso que os pais tenham um relacionamento tranquilo diante dos filhos e que criem certos limites. Por exemplo, não sendo tão permissivos com os filhos quando se trata de certos programas da televisão e joguem determinados tipos de videogames onde a violência impera.

Mas claro que a culpa não é só dos games e do que passa na TV.

As crianças que são criadas em um ambiente de desentendimento e falta de carinho, são afetadas por uma série de situações dentro da sua própria casa. E elas levam isso para a escola, onde essas atitudes violentas acabam desabrochando. Afinal, é lá onde passam boa parte do seu tempo e começam os primeiros contatos com a sociedade em geral.

A violência escolar se trata de um fenômeno que a cada dia mais se torna uma coisa habitual dentro da vida escolar. Sendo que, durante sua vida estudantil muito alunos já tiveram contato com ela como espectadores, como vítimas ou mesmo agressores.

As más influências que criam a violência na escola

Estudos recentes demonstram que uma das causas mais determinantes da violência escolar são resultado de jovens criados em famílias com uma situação social delicada.

O mais curioso é que essas crianças ou adolescentes problemáticos, apesar de terem dificuldades em se relacionar com seus colegas, conseguem influenciá-los e eles acabam por se espelhar nesses maus elementos e agir da mesma forma.

Entre os principais antecedentes familiares destacamos a falta de uma relação carinhosa por parte dos pais e total ou parcial dificuldade dos mesmos em impor limites aos seus filhos. Um dos erros mais comuns é apelar para castigos físicos nas crianças para poderem exercer sua autoridade.

Essas crianças viram adolescentes impulsivos, com baixa tolerância à frustração, baixo rendimento escolar e com acentuada tendência ao uso da força para atingir seus objetivos. Isso pode gerar casos de violência na escola. Nem precisamos falar de violência simbólica nas escolas, que é um papo mais profundo. Primeiro é necessário acabar com a violência mais clara, que infelizmente existe entre nossas crianças.

Dicas para os pais se prevenirem e evitar a violência escolar

As medidas preventivas contra a violência escolar devem começar em casa, com a devida educação e transmissão dos valores éticos e morais aos filhos. Muitas vezes falta essa estrutura familiar em casa, falta à presença de um dos pais ou mesmo de ambos. Nessas ocasiões a escola tem um papel extra de educar e prevenir essas situações.

Para evitar a violência nas escolas será preciso a participação de todos os envolvidos no problema, desde os pais, os professores, diretores, profissionais de educação em geral, a família e a própria sociedade. Um dos tipos de violência que mais ocorrem no ambiente escolar hoje em dia é o “bullying”. Nos últimos tempos, estudiosos identificaram a ocorrência desse fenômeno ao qual denominaram “bullying” que se trata de um comportamento agressivo que pode ser de ameaças, gozações e insultos. Tudo isso leva o lado agredido a uma situação de insegurança, baixa estima e inclusive causar graves consequências psicológicas nas vítimas.

Essas crianças ou adolescentes vitimadas por esses atos se sentem injustiçadas e às vezes abandonadas, caso não haja uma reação enérgica da direção da escola para neutralizar esses tipos de episódio. E, inclusive, elas próprias, podem se tornar fontes de violência escolar, baseada na vingança.

Será preciso tomar uma série de medidas, entre elas a de conscientização dos alunos, esclarecendo que comportamentos como esses podem levar a sérios danos psicológicos aos seus colegas.

Esclarecer que o ambiente escolar deve ser seguro, harmonioso e com o mínimo de estresse possível para que possam assimilar os conhecimentos necessários para seu futuro em um ambiente feliz.

É preciso que a família se dedique e fique atenta ao comportamento dos seus filhos não só fora de casa, mas também dentro da escola. Participar das reuniões com professores, ver como está se desenvolvendo no aprendizado, o comportamento na classe e conhecer seus colegas, afinal eles passam horas juntos.

Como o app Famisafe pode ajudar na questão

No mundo tecnológico de hoje em dia é de suma importância que os pais tenham controle sobre como e com quem seus filhos conversam nas redes sociais. Quais os sites que eles andam navegando e se são próprios para sua idade. Isso se chama Controle Parental.

O Famisafe que pode executar uma série de funções de controle sobre o aparelho celular de seu filho.

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Ele possui uma interface prática que permite ao usuário facilmente utilizar várias funções como localização em tempo real, limite de horário na tela, relatório de atividades do telefone, delimitar o perímetro seguro através de notificação e ferramenta para restringir o acesso a certos tipos de conteúdo.

É uma ferramenta muito útil principalmente nestes novos tempos, em que os jovens passam 24 horas grudados ao celular.

A prevenção deve começar em casa, com a devida educação e repasse de valores éticos e morais aos filhos. Mas quando isso não é suficiente, quando não há possibilidade de diálogo ente pais e filhos ou até mesmo quando as famílias não são estruturadas, nesses casos cabe à escola promover essa prevenção. Assim, ficará muito mais fácil limar a violência nas escolas.

Para realizar esse trabalho as escolas precisam estar cientes do seu papel, o de ensinar e educar, disponibilizando profissionais que possam contribuir na execução de metas

A violência escolar como já dissemos anteriormente causa danos muitas vezes irreparáveis nas crianças ou adolescentes, sendo uma das principais causas do abandono escolar. As vítimas dessa violência talvez  por dificuldades de comunicação ou medo diante dessas atitudes se sentem vulneráveis por não terem condições de se defender e assim acabam por ter uma baixa estima que pode desestabilizar esses jovens para o resto de suas vidas.